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21º Festival de Dança de Joinville

São Paulo conquista medalha de ouro e teve 32 academias premiadas

 Só deu São Paulo neste ano: dos 65 grupos do Estado que foram selecionados e disputaram no palco do Cenreventos Cau Hansen uma posição no 21º Festival de Dança de Joinville, de 17 a 27 de julho, 32 voltaram com vitórias que variaram do primeiro ao terceiro lugar, em diferentes modalidades, além da principal de todo o evento: a medalha de ouro para a melhor bailarina, no Ballet Clássico, conquistada por Flávia Garcia Nascimento, do Ballet Arcy de Almeida, da Capital. (Leia entrevista).

Os vencedores de São Paulo, em modalidades de balé clássico, clássico de repertório, jazz, sapateado, dança de rua, danças populares e também no Festival Meia Ponta (para crianças): Estúdio Ballet Cisne Negro, Camilla Ballet, Escola de Bailado Municipal de Santos, Grupinho Cristina Cará, Ballet Silvana Franzoi, Cia Experimental de Dança, CBS Tape Factory, Academia Sheila’s Ballet, Juvenil do Pavilhão D, Grupo Pavilhão D, Grupo Pavilhãozinho, Grupo de Dança AD São Caetano, Stúdio Dança Viwa Ballet, Academia de Ballet Elisa, Ballet Aracy de Almeida, Ballet Quartier Latin, Estúdio 3 Espaço de Dança, Cia de Dança de Rua de Ribeirão Preto, Grupo Breakdown, Wasu, Ilusão e Vida, Academia Ballet e Cia, Galpão 1 Grupo de Dança, Grupo Cristina Cará, Escola Inês do Amaral, Especial Academia de Ballet, CECOF Street Dance, 9.8 Grupo de Dança, Academia de Ballet Tânia Ferreira, Ballet Márcia Lago, Grupo Ballet Expressão e Phoccus Cia de Dança Pré Compassinho Irlandês.

Edson Nunes

A dança de salão neste ano só teve três academias inscritas na fase de seleção. Classificou-se apenas a Cia de Dança Edson Nunes, de Florianópolis, que disputou na categoria Danças Populares Avançado. Ao contrário de outras edições, onde já foi premiado, neste ano o grupo de Edson Nunes não conseguiu trazer um troféu para a dança de salão.

 

O Festival em números

Os números cresceram neste 21º Festival de Dança de Joinville. Em comparação com o ano passado, a venda de ingressos aumentou 10% e somente numa noite o Centreventos não lotou. Já o Teatro Juarez Machado lotou nos três dias do Festival Meia Ponta e da Mostra de Dança Contemporânea. Os Palcos Alternativos aumentaram de 15 para 22, incluindo três hospitais, seis bairros e três shoppings. Neste ano a novidade foi a montagem de palcos fora de Joinville, nas cidades turísticas de Camboriu e São Francisco do Sul. Idéia que possivelmente não se repetirá, segundo Ely Diniz, coordenador executivo, "porque causa muitas complicações".

Num balanço geral, o Festival recebeu 50 grupos nos Palcos Alternativos, enquanto 152 grupos participaram das noites competitivas. Representaram 13 estados brasileiros. Dois grupos vieram do Paraguai. No total, 1.068 bailarinos participaram de cursos e oficinas. 1.221 estiveram alojados em 9 escolas da rede pública. Os convidados, entre jurados, professores, jornalistas e bailarinos, foram 207 pessoas. Cerca de 200 funcionários trabalharam na organização e manutenção dos 11 dias do evento. Mais de 40 mil pessoas passaram pela Feira da Sapatilha. Segundo os comerciantes de produtos de dança, e da praça da alimentação, as vendas foram muito boas.

Milton Saldanha 

Jornalista

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