Foi para mim grande prazer ler o editorial do jornal Dance de fevereiro, bem como todas as matérias sobre a dança no ABCD. Conforme o editorial, "um exemplo de união de esforços e de interesses comuns, que deveria ser seguido pelas escolas da Capital". Desde que criei o Dance Club, em março de 1995, minha idéia sempre foi a de promover a dança de salão de maneira imparcial, objetivando que o número de adeptos dessa atividade tão saudável crescesse significativamente em São Paulo. Este número cresceu nos últimos anos, é verdade, mas infelizmente não se pode falar em nada parecido com o boom da dança de salão do ABCD. O que, a meu ver, deve-se sobretudo à falta de união e cooperação entre as escolas da Capital (o que, aliás, é gritante quando se fala de tango, como já expus no Dance nº 85, de agosto/2002. Pois bem, lendo o editorial, resolvi "copiar" o que fiz no ano passado em relação ao tango, ou seja, promover o 1º Baile da Sampa Unida, com objetivo de conseguir a confraternização das principais escolas e de comemorar os 8 anos do Dance Club. Não sei se todas as escolas contactadas responderão positivamente a meu convite, mas a idéia é que cada uma escolha um número de dança que seja representativo do seu trabalho. Espero que consigamos um baile emque reine o espírito de cooperação e respeito mútuo, o que poderia, eventualmente, representar – por que não? – um primeiro passo para uma união, divulgação e crescimento da dança de salão nesta nossa querida Sampa.

Virginia Holl

Dance Club, S. Paulo

Somos do Clube da Amizade, de Sorocaba, que promove bailes para casais da terceira idade. É um clube sem fins lucrativos, juridicamente organizado. Ocorre, porém, que existem muitas senhoras sem parceiros para dançar. Nossa solução foi "alugar" quatro ou cinco dançarinos para suprir essa necessidade. Mas o controle dos dançarinos não é tão fácil como parece. Existem várias formas que as damas utilizam para dançar mais. Por exemplo, pagam mais, por fora. Há dançarinos que escolhem as parceiras, quando isso não deveria ocorrer. Por mais que se troque os dançarinos, sempre há os espertinhos no meio.

Nelson Baviera

Sorocaba, SP.