Ano II - Nº 08 - Março de 1998

 

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Agenda da Dança de Salão Brasileira

 

 

TANGUERA

Vendidas mais de 150 fitas do clipe "Tanguera".

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Valorize o trabalho artístico e não faça cópias.

 

OPINIÃO


 

O que significa ser profissional?

Ética, o que sabemos a respeito?

Qual é o nosso espaço?

Trabalhamos com educação? Trabalhamos com o lazer?

Por que as pessoas buscam a dança e por que desistem de dançar tão facilmente?

 

Estimulada pela proposta de debate divulgada pelo nosso jornal de novembro, a psicanalista Maria Elizabeth Timponi de Moura nos traz a sua contribuição. Diz ela: "sustentar uma proposta de facilitar e favorecer a dança, no lugar de propor um modelo a ser seguido; zelar por condições favoráveis à manifestação, implica em conhecer a grande variedade de situações e de processos envolvidos na expressividade de corpos em interação como é o caso específico da dança de salão".

 

GESTOS ESTRANHOS

 

"Sei que é impossível sambar sem afastar um pouco mais as pernas na hora de passar o pé atrás. Acontece que para fazer isso, tenho que ser outra..." Conversa de toalete. O som das palavras, deformado pelos lábios excessivamente abertos, lembrava momentos dramáticos das peças teatrais, quando a solução esbarra no impossível.

 

"Gestos estranhos ocorrem a todos nós se o aceitarmos", diz-nos a bailarina Martha Graham em seu livro "Memória do Sangue". Mas normalmente não o aceitamos. Podemos dizer que vivemos numa redoma de gestos que silenciosamente avaliamos, aceitamos ou recusamos. Mas, segundo quais critérios? Baseados em quais premissas? Em seus primórdios, o movimento humano é descoordenado e atípico. A experiência de satisfação é uma referência que permite a diferenciação desses movimentos. Diga-se de passagem que a satisfação não corresponde exatamente ao fato vivido, mas a um resto que ficou iluminando a memória. Mas os movimentos a ela relacionados vão se distinguir e deixar os seus traços que, reativados, reatualizados, podem se tornar, eles mesmos, objetos de interesse e de investimento.

 

Podemos tomar como exemplo o fato da criança sugar quando está com fome, embora o seio não esteja por perto. Dizemos que ela alucina o seio. É uma imagem que desperta movimentos. Essa história toda pretende ressaltar que os movimentos têm uma história, alinhavada por imagens, algumas de grande valor afetivo que delineiam determinadas posições, determinadas posturas.

 

A relação do sujeito com a imagem é complexa e vale a pena mencionar seu papel regulador e mediatizador de funções psíquicas fundamentais. Entretanto ela, a imagem, sofre inúmeras mutações em sua função, podendo cristalizar-se como tradução e monumento de um ideal para o qual o sujeito entrega seu corpo e orienta a sua vida - ainda que seja uma vida estática e sem movimento.

 

Gestos novos podem causar um desacordo profundo em relação a essa imagem referencial e idealizada com a qual o sujeito se identifica. Podem ocasionar o desabamento de um equilíbrio precário. A inibição pode, então, desempenhar uma forma de eliminar conflitos, uma estratégia com uma função bem definida.

 

Mas voltemos à nossa conversa de toalete: ainda que inicialmente projetada no terreno da alienação, "ser outra" inaugura a idéia da possibilidade de um abandono de si. Ela ainda nem ouviu essa possibilidade. Um si imaginário que denomina o novo de estranho que interfere na busca de gestos procurados. Estender a mão que seja... e, às vezes, impede de afastar um pouco as pernas, passar o pé atrás e sambar.

 

Maria Elizabeth Timponi de Moura é psicanalista, faz dança de salão e é membro do Aleth - Psicanálise e Transmissão.

 

A opinião da autora propicia outros questionamentos:

 

Por que pessoas temem gestos novos e por que tantas outras, na medida em que expandem seus movimentos, sentem tanta satisfação?

Crianças, paquitas e angélicas com tantos tchans guardarão para o futuro a memória no sangue?

O trabalho com a imagem modifica o corpo? O trabalho com o corpo modifica a imagem?

Os homens precisam de novos pais ou de um novo Elvis Presley?

Em que momento da vida dançar passa a ser um gesto estranho?

Como pode o professor de dança lidar com as inibições?

Como pode o aluno lidar com as suas inibições?

Por que muitos querem aulas individuais, um professor só para si?

Serão os gestos do forró menos estranhos do que os do tango?

Quando as pessoas dançam sozinhas elas estão alucinando o quê?

 

 

PANORAMA


 

Samba na Praça

 

Chovia em quase toda a cidade, enquanto o "Samba na Praça" acontecia na Praça da Assembléia, no dia 15 de fevereiro. Depois de uma animada aula coletiva, que revelou talentos e surpreendeu aqueles que saíam para uma caminhada e acabaram caindo no samba, ficou todo mundo molhado - de suor. Incrivelmente ali não caiu uma gota d'água sequer. Humanizar espaços e criar oportunidades de encontros através da dança, vimos que são propostas abençoadas pelo céu.

Enquanto isto, Fidel Castro, que não tem a mesma fé, resolveu adiar o Carnaval cubano para o mês de julho por causa dos estragos que o "El Niño" vem provocando em sua ilha.

 

Bolero na Praça

 

No dia 03 de maio, contando com o apoio da Belotur e de academias de Belo Horizonte, vai acontecer o "Sem Band-aid no Calcanhar", às 18:00 horas na Praça da Assembléia. Ao som de boleros, o evento promete, além da dança, surpresas divertidas.

E, aos poucos, o projeto "Pôr-do-sol" vai ganhando espaço. Ele vai se repetir em mercados, parques e outras praças... Aguardem!

 

Sem "Shall We Dance?"

 

Um assalariado japonês resolve aprender dança de salão para quebrar a monotonia de sua vida. Este é o tema do filme "Shall We Dance?", de Masayuky Suo, que depois de grande sucesso no Japão, estourou nos EUA e foi aplaudido de pé no Festival de Cinema de Londres.

A história em si não é novidade, nem no Japão, onde a dança de salão foi introduzida na era Meiji, quando o país se abriu para o Ocidente. Inicialmente praticada pelos aristocratas, logo passou para a esfera popular. O fato de juntar um homem e uma mulher, dançando, exerce grande atração entre os japoneses.

 

O encanto do filme está nos detalhes, na observação dos gestos do dançarino, nos diálogos e, especialmente, no movimento da câmera que dança junto com os atores. Suo explica a técnica: a câmera foi colocada em um tripé, sobre um carrinho de quatro rodas, no centro de um círculo de mais ou menos dois metros de diâmetro. Acostumados com "Qualidade Total" as pessoas que estavam manobrando o carrinho tiveram que aprender os passos da dança dos atores.

 

Enquanto Isto, em New York

 

O espetáculo "Forever Tango" continua em cartaz. Professores de tango argentino integram equipes de milionários, muitos, aliás, cobrando o mesmo preço de cirurgiões plásticos, cabeleireiros, condicionadores físicos e gurus. Discutir se o espetáculo gerou a febre do tango ou se foi esta febre que gerou o espetáculo é pura perda de tempo. Lá acontece de tudo.

 

O prefeito da cidade dificulta a existência dos clubes de dança que, para funcionarem, precisam ter licença de cabaré. O que é muito difícil de conseguir.

 

Muitas pessoas na casa dos 20, cansadas de conviver com adolescentes extasiados ou serem revistadas na porta, deitam-se em sofás, onde há música e ninguém dança, não há drogas, a comida é orgânica, a decoração é de material reciclado. Com tanta privacidade, nem se nota que Madonna ou Robert de Niro estavam por ali, pertinho... Os futurólogos garantem: os humanóides vão buscar, cada vez mais, a privacidade.

 

Dança e Contradança

 

Dança todo o mundo sabe o que é. Agora, contradança é um termo que designa uma dança com quatro pares ou mais, uns defronte aos outros, como, no nosso caso, é a quadrilha. A música, cujo compasso se executa este tipo de dança, também é chamada contradança.

 

Como desapareceram vários desses tipos de dança em conjunto, o termo é muito usado na sua forma figurativa, significando falta de estabilidade, mudanças constante de lugar, idas e vindas - como na nossa contradança política. Por outro lado, a expressão "country dance", que significa dança campestre, pode ter sido abrasileirada para "contradança", a exemplo do "for alls" x "forrós"... Afinal, não é a quadrilha a nossa "country dance"?

 

Quantidade ou Qualidade?

 

Juan Rulfo só escreveu 2 livros em sua vida e usou menos de 300 páginas. No entanto, o autor mexicano é um dos autores mais elogiados e estudados da atualidade, tendo sido publicadas a seu respeito mais de quatro mil páginas.

O seu segundo livro, Pedro Páramo, já foi traduzido em, pelo menos, 32 idiomas. É dele a justificativa: "É verdade que eu poderia conseguir uma licença médica. Mas nenhum médico me daria nenhuma licença se eu aparecesse dizendo - doutor, estou triste. Só se fosse um médico muito amigo e eu não tenho nenhum amigo médico. Por isso não ando escrevendo..."

 

Recadinhos 1, 2, 3

 

Marcar sessão de fotos ou entrevista e, na hora, não aparecer é um comportamento anti-ético e desrespeitoso da imprensa. Pior do que a indiferença ao que está acontecendo.

E uma coisa que anda acontecendo, e certamente com a pior das intenções, é usar o nome de jornais e buscar informações em forjadas entrevistas pelo telefone.

 

Fazemos nossas as palavras de Roberto Mendoza, de São Paulo: "nós não queremos parecer grandes porque outros caíram, nós queremos ser grandes porque trabalhamos para crescer e crescemos dia a dia".

 

Pois

 

A autosuficência está em baixa. A humildade para aprender, a cada dia se faz mais necessária. Envelhecer é fechar os sentidos e não suportar mais as mudanças do tempo. O homem moderno é diverso, plural, bem informado. É chique ser inteligente.

 

Cânticos

 

"Rodopia, rodopia, oh! Sulamita,

rodopia, rodopia, para que te contemplemos.

Por que quereis contemplar a Sulamita na dança de Maanaim?

Que formosos são os teus passos dados de sandálias,
oh filha do príncipe.

Os meneios de teus quadris são como colares trabalhados por mãos de artista."

 

(Fonte: Cânticos de Salomão 6.13 a 7.1 - contribuição: José Roberto Cristofani, de Londrina)

 

Esquerdistas

 

Ser da esquerda ou da direita nem sempre é uma questão ideológica - pode ser pura falta de consciência corporal e dificuldade para distribuir o peso entre as duas metades do corpo. Ainda que Aristóteles tenha proposto sempre o meio termo como ponto de equilíbrio, a tendência humana é jogar todo o peso do corpo para um lado, entortando a coluna, enfraquecendo a musculatura e produzindo dores. É bom ouvir o corpo. E a dança ajuda.

 

 

 

Programação Mimulus

 

NOVOS HORÁRIOS DE SAMBA, BOLERO, SWING E NOÇÕES DE OUTROS RITMOS

Segundas-feiras, às 21:30h

Sábados, às 18:00h

 

LINDY HOP

Segundas-feiras, às 19:30h

 

HORAS DANÇANTES

Domingos, a partir das 19:00h

 

PROJETO PÔR-DO-SOL

"Sem Band-Aid no Calcanhar"- Bolero na Praça

Dia 03 de maio, às 18:00h

Praça da Assembléia

Com a presença da Academia Andrei Udiloff,
de São Paulo e

outras de Belo Horizonte

 

PRÓXIMO SHOW DA MIMULUS CIA. DE DANÇA

"Huuuum... hum!"

Dia 18 de abril, às 22:00h

Galpão da R. Ituiutaba, 325

Reservas antecipadas

 

PROJETO "GENTE COMO A GENTE DANÇA"

adiado para o mês de Maio

 

 

Mimulus Dança de Salão

Rua Ituiutaba, 325 - Prado

Belo Horizonte

Fone: 295.5213

 

 

circULANDO


 

Notícias de Buenos Aires

 

segunda: ir ao Regin, que fica na Riobamba, 416 - esquina com Corrientes;

terça: o melhor é o Amagro, Medrano, 522;

quarta: agendar La Viruta - Oro, 1872;

quinta: marcar presença no Glamour, endereço: Carlos Calvo, 3.595;

sexta: ir para o La Estrella, na Armênia, 1.366;

sábado: sendo verão, correr para o La Viruta (ao ar livre), na rua Juan B. Justo, 1,439;

domingo: é imperdível o Parakultural, na Peru, 571.

 

Colaboração: Antônio Soares Cevila Júnior

 

Pescaria em Cuiabá

 

Para quem preferir um clima mais tropical: vale experimentar uma das melhores comidas típicas do Brasil, dançar xote, vaneirão e rasqueado, ritmos capazes de lotar qualquer pista de dança da cidade.

 

Paris em Guerra

 

Dançarinos de tango argentino prometem boicotar o Festival de Tango, se este incluir a modalidade praticada no Ballroom Dance. Afinal, Paris foi o "exílio de Gardel".

 

Recife

 

O bairro Recife Antigo é uma festa só. Prédios restaurados, bares, boates, academias. É lá que acontece o "Dançando na Rua", onde as academias de dança de salão se apresentam, dão aulas abertas para o público e o baile corre solto pela noite a dentro. Todas as quintas.

 

Colaboração: Antônio Barbosa Paulista, Pernambuco

 

Belo Horizonte

 

Crescem os espaços para a integração entre as diferentes academias de dança de salão, alunos e profissionais da área. Iniciativas como o baile de aniversário de Beth e Bosco são louváveis, bem como a Domingueira, que o mesmo João Bosco está fazendo na Mimulus.

 

 

SINTONIA


 

Uma criança aos 90 anos

 

Envelhecer é, até agora, o único jeito conhecido para viver muito tempo, diz Saint-Beuve. No entanto, há muitas formas de viver e de envelhecer. Ao completar os seus 90 anos, João Assis comemorou em grande estilo, dando um show na gafieira "Estrela", onde começou a aprender a dançar há 10 anos atrás. Desde 1980, porém, já dava seus primeiros passos na "Nova Camponesa", levado pelo seu chefe na Matur, José Mateus Filho: "no início achei ruim, mas depois gostei muito".

 

Brincalhão, diz que entrou nas aulas mas as aulas não entraram nele. Dança pelo menos dois dias na semana. Freqüenta um clube da maturidade, encarando com o melhor humor: "fico constrangido em estar ali, afinal sou uma criança..." mas logo acrescenta com falsa modéstia: "se as pessoas me aplaudem, não é pela minha dança, mas, pela minha idade". Idade que, segundo ele, também é a chave de seu sucesso com os mulheres "sou muito disputado para parceiro. Chamo a atenção das mulheres por causa da minha idade e por dançar regularmente".

 

Viúvo duas vezes e pai de quatro filhos que dançam "mas não levam a sério", nunca se aventurou a dar aulas de dança: "eu gosto de dançar para mim. O professor tem suas obrigações forçadas; eu gosto de ser livre". "Seu" João, como é conhecido pelos amigos, trabalha oito horas por dia e se dispõe a encadernar a obra mais difícil que tivermos em casa. "A dança me dá muita alegria. Às vezes estou mau-humorado, cansado, e, depois de dançar, fico um homem diferente; um homem bom".

 

Curso: Coreografia para Dança de Salão

 

Um número de participantes acima do esperado teve oportunidade para troca de experiências na Mimulus. São eles:

Marcelo Burdmann e Elisa Cintra (de São Paulo), os irmãos Ricardo e André Sardinha, João Bosco Damásio, Mauro Fernandes, Rodrigo de Castro, Acácio Souza Santos, Luciano Júnior, Luciano de Jesus (de Montes Claros), Daniela Maria Figueiredo, Roneis Rodrigues e Elisabeth Ribeiro.

 

 

VERTENTES


 

Presente do Mar

 

"Um bom relacionamento tem a coreografia de uma dança e segue algumas de suas regras. Os parceiros não precisam se tocar com força porque se movem no mesmo ritmo, ao mesmo tempo intricado e alegre, ágil e livre, como uma dança campestre de Mozart. Um toque pesado iria prender o ritmo e paralisar o movimento, iria conter a beleza infinitamente mutável do seu desdobrar. Aqui não há lugar para o aperto possessivo, o braço preso, a mão pesada; apenas um simples toque ao se encontrar. Ora de braços dados, ora frente a frente, ora de costas um para o outro - não importa a posição, pois os parceiros criam seu próprio estilo e se movem num só ritmo que, de forma invisível, os revigora.

 

A alegria desse relacionamento não é apenas por criar ou participar de algo em comum, mas é também a alegria de viver o momento. A leveza do toque se entrelaça ao momento vivido. Só se pode dançar bem quando se acompanha o ritmo da música, sem se demorar demais no passo anterior ou antecipar o seguinte, sempre se equilibrando no passo presente. É o equilíbrio perfeito no compasso que torna a dança natural, atemporal e eterna. Blake fala sobre isto em seu verso:

 

Aquele que luta pela alegria

Destrói a vida de altos vôos;

Mas aquele que beija a alegria que passa,

Vive no alvorecer da Eternidade.

 

Os bailarinos que dançam no compasso, nunca destroem a "vida de altos vôos", nem a sua, nem a do parceiro.

 

Mas como se aprende essa técnica de dança? Por que é tão difícil? O que nos faz hesitar e tropeçar? Acho que é o medo, que nos faz prolongar com nostalgia o último momento ou antecipar com ansiedade o que vem a seguir. O medo destrói a "vida de altos vôos". Mas como exorcizá-lo? O medo só pode ser exorcizado através do seu oposto - o amor. Não há lugar para o medo, para a dúvida, para a hesitação num coração cheio de amor. É a falta de medo que nos impulsiona em direção à dança. Quando cada parceiro ama tão intensamente que se esquece de perguntar se é amado ou não; quando cada um sabe que ama apenas, e se move na música desse amor - então, e somente então, duas pessoas serão capazes de dançar em perfeita harmonia, sintonizadas num só ritmo".

 

"Presente do Mar",
de Anne Morrow Lindbergh

Editora: Crescer

 

Pequenas explicações

 

Anne Morrow Lindbergh escreveu o livro "Presente do Mar".

Seu marido, o aviador Charles Lindbergh, inspirou, com o seu vôo sobre o Atlântico, o nome lindy hop à dança da época.

Clara Feldman, psicóloga de Belo Horizonte, apaixonou-se pela obra e se dispôs a traduzi-la e divulgá-la.

Jomar Mesquita e Juliana Macedo foram a Londres aprender o lindy hop e propagaram o ritmo no Brasil.

A aluna Magda Rezende, sugeriu ao jornal a publicação do texto em que a autora compara o relacionamento com a dança.

Estudiosos afirmam que as coincidências não existem, mas, sincronicidades e sintonias cósmicas.

 

 

INTERCÂMBIO


 

"Você e a Dança", de São Paulo, no seu segundo número traz matéria sobre a dança de salão e cita Baby Mesquita como uma das colaboradoras da revista. Contatos: (011) 222.3219.

 

* * *

O "Jornal da Tarde" (São Paulo, dia 05/03/98) traz reportagem da jornalista Carolina Hanashiro com o título: "A dança louca dos anos 30 volta à moda". Excelente trabalho sobre o lindy hop e entrevista com Jomar Mesquita. A "Gazeta Mercantil" (BH, dia 17/03/98) também trata do assunto em reportagem de Ana Paula Orlandi, com o título: "Academia mineira de dança difunde o lindy hop no País.

 

* * *

O jornal "Dance" (SP), editado pelo jornalista Milton Saldanha, noticia a vinda de João Carlos Ramos à Belo Horizonte e destaca o trabalho da Mimulus fora do eixo Rio-São Paulo. Assinaturas e sugestões pelo telefone (011) 5182.3076.

 

* * *

Para o pessoal que dança, pouca diferença faz o bafômetro: ninguém bebe mesmo, senão perde-se o equilíbrio, essencial para o exercício. As academias já se acostumaram com os prejuízos dos barzinhos. Se existe consumação mínima, muitos saem carregando água mineral, chocolates e correm para pegar a carona.

 

* * *

Em recente reportagem de um jornal local, professor de dança de salão associa ritmos aos coquetéis. Embora a intenção fosse a de ensinar a preparar drinks, passou-se para o público uma série de informações sobre dança, que não confere com a realidade, já que:

- há muitos lugares em Belo Horizonte para dançar sem cuba libre;

- há muitos jovens dançando;

- não conhecemos quem tenha tido 500 alunos de tango e, desse universo, tenha conseguido apenas dois bons. Com muito menos, muitos talentos se desenvolvem;

- a rumba e o mambo, por serem muito rápidos, dificilmente são dançados a dois;

- o tango não exige grandes espaços (embora eles existam);

- chega de chamar dança de salão de brega. Associá-la ao whisky com guaraná, à sedução gratuita ou à nostalgia de pessoas desacompanhadas que saem pela noite. A realidade é outra.

 

A imprensa não tira as informações do nada. Um lado e o outro precisam estar atualizados.

 

 

RITMOS


 

Ritmo da Vida

Errar é Preciso...

 

Lendária é a figura da Nilde nas gafieiras de Belo Horizonte. É a mulher que roda mais metros redondos no mundo. Seus parceiros, literalmente, a abandonam no salão e podem tomar até uma cervejinha que ela fica por ali, rodando, rodando, rodando... até que ele decida voltar. Um dia, nessas volta que o mundo dá, caiu a sua saia. Ela parou, olhou com uma cara de superioridade para aquele monte de pano no chão e continuou a rodar. Foi aplaudida de pé, nem tanto pelas sua forma física, mas, pela sua coragem. Invejável!

 

A humanidade valoriza as pessoas pelos seus atos de bravura e tem mantido, através do tempo, uma grande tolerância aos erros de seus semelhantes quando vêem acompanhados da humildade, do medo perdido à exposição e do amplo sentido participativo. Não estamos falando da exposição ao ridículo e nem tampouco daqueles que, sem nenhuma autocrítica, se julgam espetaculares e querem se impor ao público. Essas atitudes são tão notórias e rejeitadas, que nem vale muito falar sobre elas.

 

Mas há uma grande identificação do público com o avesso do espetáculo - por isso ganham pontos no IBOPE os programas que mostram as falhas dos atores ou quando, ao vivo, perdem suas deixas, desmontam as cenas, improvisam e, verdadeiramente, saem de baixo. Um dos melhores momentos dos shows da Mimulus é o depois. Cinco horas da manhã está a Cia. diante do vídeo, morrendo de rir dos seus erros.

 

Tire partido, se faz aulas de dança de salão e vai acontecer uma apresentação do seu grupo. Identifique-se com um de seus personagens interiores. Considere que o mundo é um palco, o palco é um mundo, e que, em ambos, estamos aí. Não há nenhuma platéia que não aplauda o crescimento. Melhor ir fundo e aproveitar a chance de acertar. Levar a família e amigos já acostumados a perdoar suas falhas é uma boa alternativa.

Mais que caminhar pela vida, melhor dançá-la.

 

Grande Novidade

 

Em qualquer nível que você estiver, matricule-se no SEGUNDO TEMPO e tenha: novos ritmos, reforços, aulas de equilíbrio e consciência corporal, com professores da Mimulus e outros convidados.

Sempre uma novidade: forró, lindy, valsa, samba no pé, meneito, bolero, merengue, cha-cha-cha.

Às sextas-feiras, 21:00h

e ainda tenha garantido o seu ingresso para os bailinhos.

 

Programa de abril:

primeira aula, dia 3: giros, meneito, mais sugestão do grupo;

segunda aula, dia 24: alongamento, hustle, mais sugestão do grupo.

Preço especial:
uma aula = R$ 10,00,
quatro aulas = R$ 40,00

 

 

ESPECIAL


 

TRY IT NOW!

A Dança de Salão na Internet

 

Já sugeriu Dimenstein: o sem-computador é o sem-terra do futuro. Exageros à parte, até mesmo quem opta por exercícios mais amplos como a dança, começa a exercitar pequenos músculos, repetir e repetir movimentos diante de um visor para acompanhar o que se passa no mundo e, mais especificamente, no nosso caso, no mundo da dança de salão. E é melhor não perder muito tempo nas buscas: para os internautas mais objetivos, nada melhor do que uma boa dica de endereço.

 

APRENDENDO A DANÇAR

No endereço http://www.ballroomdancers.com/index.html você pode aprender o foxtrot. Os bonecos que ensinam a dançar não são lá tão animados, mas indicam que a dificuldade do programa é moderada.

 

COMPRANDO SAPATOS

Visite http://www.dancescape.com e procure por Dancer's paradise. Além dos modelos clássicos, vamps, risquis, salsa, rio e brasil para as mulheres e os clássicos masculinos bicolores e em verniz, conheça os "elastic courts" e descubra por que lá fora os sapatos não saem dos pés...

 

TRY IT NOW!

Mas se quiser tudo isso e muito mais, vá direto à:
AGENDA DA DANÇA DE SALÃO BRASILEIRA:
http://www.maperna.com/dance/agenda

 

A Agenda da Dança de Salão Brasileira surgiu por iniciativa de Marco Antônio Perna. Um carioca que, além de ter a praia, reside num "Boulevard", mas não teme o trabalho.

 

No início, Marco contribuía para a Agenda do Samba e Choro (existe!) e lançou um FAQ (Frequent Asked Questions) sobre o samba de gafieira. Em fevereiro de 97 criou o seu próprio domínio (maperna.com) anunciando bailes, academias e publicações, com o objetivo de integrar a dança de salão na Internet sem fins lucrativos.

Primeiro vieram os LINKS (aquele sublinhado no qual "clicamos" e vamos para outra página da Internet) depois as parcerias com os jornais "Dance", "Danceinnews", "Mimulus em Movimento", "Dança e Saúde" e "Boletim Rio Tango".

O Projeto Radar se destinava a ser apenas um guia da cidade de Campinas, disponibilizando para a Agenda a Lista de Discussão, atraindo adeptos casuais e assíduos freqüentadores. Logo em seguida, surge a página de fotos dos seus usuários e, aquela pessoa com quem você trocava pequenas mgs (mensagens), passa a se concretizar na sua frente e já não é mais um ilustre desconhecido.

Aos poucos formam-se grupos, que se materializam em chopes, pizzarias, e bailes do Rio e São Paulo. Os que não podem ir em carne e osso mandam os seus espíritos. Outros conversam em "chats" e canal IRC (conversação on-line), fortalecendo os laços de amizade. A mais recente iniciativa dos usuários da Lista é a montagem de páginas sobre os mais diversos ritmos - o grupo distribui as tarefas entre si.

Já está estabelecida a grande rede que vai mais longe ainda. Segundo Marco Antônio "o que Agenda mais necessita é de voluntários para serviços e idéias de serviços que beneficiarão a todos". Tudo cresce em um volume espantoso na Internet. O espaço é democrático e associativo, o que não significa ausência de regras.

LISTA DE DISCUSSÃO

informações disponíveis na URL
http://radar.dglnet.com.br/danca.htm

Para participar da Lista de Discussão é preciso se cadastrar e, no primeiro e-mail, passar algumas informações a seu respeito:

"Meu nome é Daniel Pereira Vidal, tenho 18 anos, danço desde os 11, faço parte da Mimulus Cia. de Dança e acabo de entrar para a Faculdade de Turismo. Gostaria de participar da Lista de Discussão. Estou enviando minha foto para a "home page" (foto que o Daniel NÃO DEVE mandar, se quiser causar boa impressão).

 

A foto, que pode ser enviada pelo computador, não é obrigatória. A partir daí, o novo membro vai começar a receber boas-vindas, novidades, pode fazer perguntas, divulgar eventos e até mesmo discutir, de fato, os seus pontos de vista. Mas é bom lembrar: letras maiúsculas é falta de educação. É como se você estivesse gritando com os outros. As mensagens não podem ser muito grandes, vale a objetividade. Melhor não acentuar as palavras, já que computador é "coisa de americano". No mais, o aprendizado vem logo com a prática.

 

Chegar em casa, abrir o box do correio eletrônico e ler os recados, passa a ser uma emoção a mais na vida. Aprender a deletar também - usar a lixeira - afinal, a coleta seletiva faz parte dos nossos dias... Só não vale perder a paciência. Erros ocorrem, independente da boa vontade dos gerenciadores. Algumas pessoas se descadastram e se desinteressam, outros ficam ali. Mais leitores do que escritores. Mas se as mensagens começam a rarear, surgem alguns gritos: "O QUE ESTÁ ACONTECENDO? CADÊ TODO MUNDO?..." mostrando que a lista e as pessoas passaram a fazer parte do seu dia-a-dia.

 

EXAGEROS

Muito tempo diante do computador pode provocar sérias lesões físicas. Ficar diante da máquina e esquecer das pessoas que estão à sua volta também é caso sério, bem ilustrado no filme "Denise está chamando".

Temperança é uma palavra esquecida nos nossos tempos e dançar é tão importante que encontrou o maior espaço na internet...

 

Endereços

 

Página de fotos dos usuários da lista, iniciativa de Glaucio Mendonça, pode-se acessar pela Agenda também:

http://www.geocites.com/Broadway

 

Sugestões de Marcelo Burdman que, através da Lista, soube do curso de Coreografia da Dança de Salão, em Belo Horizonte, e veio participar com a sua parceira, Elisa Cintra:

- lindy hop:

http://www.savoytyle.com/frankie.manning.html

- rock'n the roll:

http://www.neuhaus.de/~lun/rnrhome.htm

- espetáculo Forever Tango:

http://www.webcom.com/shownet/tots/tango.html

 

Sugestão de Júnior sobre a noite em Buenos Aires: http://www.tangou.com.ar

 

Sugestões de Sérgio Coelho, português, residente nos Estados Unidos, assíduo freqüentador da Lista de Discussão:

- http://www.dancevision.com - vídeos de dança;

- http://www.dcdancanet.com - o endereço do clube de dança que ele e a esposa, Lyn, freqüentam.

 

- Zouk: http://www.zoukarchive.com - Sugestão de Cláudio Henrique Falcão.

 

 

FAX

 

Eis, para todos.

 

Amanhã chegamos, cedo, se nos levarem para a rodoviária certa, pois São Paulo tem mais de uma e quase ninguém sabe em qual vamos pegar o ônibus. Essa história está me lembrando quando fomos de Madrid para Barcelona e trocamos as estações de trem. Quem manda não ter dinheiro para o avião?

 

Só agora, às 11 da noite, conseguimos almoçar, depois de quase oito horas dando aulas de lindy hop à base de muita água e gatorade. Ah, teve também quatro quadradinhos de chocolate, que salvaram a Juliana de um desmaio. No entanto, valeu demais. Os paulistas são superentusiasmados para a dança e, pela quantidade de alunos, o lindy, com certeza, vai pegar aqui.

 

Em 38 horas que ficamos por aqui, demos 13 horas/aula de lindy, fizemos apresentações de tango, samba (pra variar, a Juliana dentro da velha mala que já rodou o mundo) e de lindy, claro. Gravamos para a televisão e demos entrevistas para dois jornais. Sobrou um tempinho para almoçar com o João Carlos Ramos, conversar com Kekey e dar uma cochilada.

 

Em apresentação na escola do Andrei Udiloff (isso mesmo: os russos continuam fazendo a dança...) - casa cheia de exigentes professores de diversas academias - Juliana nota que esqueceu o vestido de tango no apartamento. Eu só pensei: "meu Deus, não posso sair daqui sem o Tanguera". Então, com toda a calma que vocês conhecem, pedi gentilmente que enfrentassem o tranqüilo trânsito paulista e os problemas no carburador do carro para buscar o vestido da "donzela". O público querendo ir embora, o jornalista cobrando, o Andrei tentando manter a calma e, uma hora depois, chegam as malditas franjas. E aí pensei (de vez em quando eu faço isso): ou a gente faz uma ótima apresentação ou esse pessoal nunca mais vai querer ouvir falar de nós. No final o público queria mais. Já queriam logo saber quando voltaríamos, como ir a Belo Horizonte e ainda compraram quase todas as fitas e camisetas.

 

Descansar? Que nada. Trocar de roupa e ir para o Strapolos, onde às três da madrugada ainda estava lotado de gente. Demonstrações de lindy e convites pra voltar uma vez por mês para aulas de lindy, tango, samba e soltinho. Descansar? Não. Já que deu tudo certo, aproveitamos o baile: rock, forró e pagode até às cinco da manhã. Por falar em pagode, vocês sabiam que o samba de salão paulista se chama pagode e não tem nada a ver com o samba de gafieira carioca? Mas, é super legal.

 

São Paulo não pode parar. Ainda mais agora que viemos. E no próximo show na Mimulus, podem avisar, vamos ter ao lado os paulistas, que vão fretar um ônibus.

 

Juliana pede para avisar que está tudo bem e, se não assaltarem o ônibus no caminho, vamos chegar às nove.

 

Jomar, 08/03/98

 

 

CARTAS E E-MAILS

 

"A família vem se desagregando, estamos perdendo o contato uns com os outros. O tango nos propicia a possibilidade de nos abraçarmos e de sonhar. O mundo está pedindo isto, tanto que a cada dia mais se pratica o tango. Agradecemos o que vocês fazem pela dança, na qual, tantas pessoas encontram a felicidade, motivo fundamental para bem viver".

Facundo e Kely - Buenos Aires

studio no seguinte endereço: Penã 2552 4º piso C.P (1425) - Buenos Aires. Fone: 805-6388.

 

"O curso Coreografia para a Dança de Salão foi muito bom, só achei que poderia ter tido um pouco mais de prática sobre o que foi falado sobre a dança, ou seja, poderíamos ter tentado montar alguma coisa ou o Jomar mostrar algumas possibilidades. O que achei também superimportante foram as apostilas e os vídeos mostrados. E, pelo que vi, o Jomar é um ótimo coreógrafo. O hotel é muito agradável, a equipe superacolhedora, o João Bosco muito legal. Quando vierem por aqui, me procurem".

Marcelo Burdmann - São Paulo

 

"Faz sentido 'cooperar ao invés de competir', que li em algum lugar do último jornal. A dança como algo maior. Concordo. Concordo mesmo e aplaudo".

Carla Salvagni - São Paulo

 

"Se alguém ainda não viu o vídeo 'Tanguera', com Jomar e Juliana, não percam. É a mais fantástica apresentação de tango argentino que eu já vi na minha vida. Assisti ao 'Forever Tango' e nada me impressionou tanto como o que vi na fita que me mandaram. Talvez seja um incentivo para que eu aprenda esse estilo. Um abraço e minha amizade sincera".

Sérgio A. Coelho - Delawere, USA

 

"Parabéns pelo trabalho que vocês vêm realizando e que bons ritmos guiem os seus passos".

Wagner de Carvalho - Poços de Caldas

 

"Desejamos que o sucesso continue sempre e que vocês continuem levando, através da música, alegria e amizade para todos".

Caíque e Família - Cuiabá

 

"Realmente os dois arrasaram e a coreografia (Tanguera) é uma jóia preciosa".

Tíndaro Silvano - Belo Horizonte

 

"Vi tu video junto al director de mi universidad esta mañana. Estuvimos maravillados".

Rodín Andria - Paris

 

"Wow! Didn't know that Brazilians were dancing tango like this... I liked the introduction, is was very expressive, almost telling a story. I admire the leg-work, one the most important and watched features in dancing. It is amazing to me that you don't kick each other! It must take lots of practice, you move so quickly. Keep up the good work. You are a credit to the dance field. Will you join the Olimpics? If so, we will be cheering for you! Regards and congratulations".

Lyn Coelho - Delawere, EUA

 

"Os bailarinos são incrivelmente ágeis, dóceis e enérgicos ao mesmo tempo. Seus corpos chegam a travar um verdadeiro diálogo em que ficam evidentes rejeição, tristeza e paixão".

Gracie Santos - Caderno Espetáculo do Estado de Minas - Belo Horizonte

 

"Quando eu soube que a fita tinha só dois minutos, quase desisti. Ainda bem que não. O vídeo vale mais que duas horas, prova-me que o tempo é relativo, vejo e revejo e choro."

Clarice Boaventura - Rio de Janeiro

 

"Transmitam os meus parabéns ao Jomar e à Juliana pelo vídeo de tango. Técnicos e interativos, não deixam os famosos 'buracos' que vemos freqüentemente entre os dançarinos que não resolvem certas figuras. A coreografia, no que se refere ao aspecto postura e música, é perfeita".

Douglas Traversin - São Paulo

 

"Dois iluminados que, em dois minutos, contam a história de tantos homens e mulheres. Usando o tango, lidaram com sentimentos tão profundos que nenhuma palavra é suficiente para explicar".

Anelise e Celimar Rodrigues - Niterói

 

"O Jornal Mimulus em Movimento errou: onde está escrito que tangos e boleros curam as arritmias, deveria estar escrito provocam. Assistindo ao espetáculo do Sétimo Aniversário, muitas vezes o coração veio parar na minha boca".

Sandra Maria Mello - Belo Horizonte

 

"Apesar de ser jornalista, trabalhar na área de programação visual e ter uma agência especializada em jornal de empresa, não me senti no direito de tecer qualquer comentário técnico a respeito do seu jornal. Mais uma vez estava diante de um trabalho pioneiro na área da dança de salão. Não consigo até hoje olhá-lo como profissional, mas como amante da dança. E mesmo que surjam outras publicações como esta, não as vejo como concorrentes, mas como um reforço de que mais uma vez sua idéia deu certo. Parabéns".

Kenia Coelho - Belo Horizonte

 

"Espero que pronto se de la oportunidad para que trabajemos juntos. Con cariño".

Gustavo Russo e Alejandra Martinãn - Paris

 

 

EXPEDIENTE


Mimulus em Movimento
Publicação bimestral da Mimulus Dança de Salão
Diretora responsável: Baby Mesquita
Jornalista responsável: Antônio C.de Oliveira - Mtb 3425
Fotografias: Jomar Mesquita
Distribuição: gratuita
Proibida a reprodução total ou parcial do material publicado, exceto quando autorizada pelo diretor.