EDITORIAL



Onde está o futuro?


Quais os rumos da dança? É sempre uma pergunta que os artistas se fazem. Seminários, encontros e outros trabalhos tentam traçar as danças do futuro. Exercícios do pensar. Buscas de tendências. A nós cabe abrir espaço para as mais diversas manifestações artísticas, divulgar opiniões independente de seu alinhamento com as nossas próprias e principalmente servir de vitrine para todos os seres dançantes e seus trabalhos. Nesta edição do DAA, Eliana Caminada analisa a estréia da novíssima companhia de balé da Cidade do Rio de Janeiro a DeAnima Ballet, iniciativa da prefeitura, da Rioarte e da Secretaria das Culturas - que traz uma visão da combinação das técnicas clássica com a contemporânea. Em sua coluna, Caminada fala de dois grandes talentos do Corpo de Baile do Theatro Municipal carioca, Enéas Brandão e Cláudia Motta, que comprovam a forte presença do estilo tradicional que se renova sempre e continua atraindo a juventude. Em linha direta o dançarino Cristovão Montenegro cobra o dançar pelo prazer. Já Valério Césio examina a atualidade do trabalho coreográfico de Sacha Waltz que prima pelo simbolismo. Flávio Miguel dá notícias das muitas atrações da dança de salão, incluindo duas mostras coreográficas, resultado da profissionalização e do reconhecimento do valor artístico desta modalidade, que enfim se firma em merecidos espaços culturais. Fica para o leitor o prazer de acompanhar as idéias e fazer suas projeções. Qual o futuro da dança? Como as diversas linguagens se encontrarão? Enfim, como dançará a nova geração? É uma viagem que podemos fazer juntos.



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