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Dois corpos e um abraço
A magia inapelável de teus passos
Que desnuda corações enegrecidos
Que ordena e desordena mãos e braços
Aflorando sentimentos escondidos;
Na cadência improvável em
minha vida
Acolheu-me um prazer irrevogável
Recobrou-me a ilusão tão
esquecida
E tornou-se um vício são,
inevitável;
Em tiradas de perna sucessivas
Em facões e dobradiças voadoras
Entre leques e tesouras explosivas
Voam almas e cabeças sonhadoras;
O simplório gesto de um abraço
Faz-se eterno ao início das canções
E dois corpos, duas almas, um só
laço
Catalogam incontáveis emoções;
Vendaval de sensações que
nos consome
No bailar incontrolável da paixão
Aliás essa paixão já
tem seu nome
E o nome dela é DANÇA DE
SALÃO.