Eliana Caminada - parabéns pelo lindo trabalho que você está fazendo pela dança no Brasil! 

Eliana Caminada, suas pesquisas, de tanta valia para os que se interessam pela dança, são preciosas. Se como bailarina você sempre nos mostrou ser um exemplo de esforço, seriedade e capacidade, tem se mostrado da mesma forma como pesquisadora e acreditamos que já está se tornando alguém com grande referencial nesta área, sem dúvida alguma, alguém com grande valor. Espero que as pessoas todas no círculo da dança brasileira reconheçam o mais rápido possível todo o seu esforço e grande valor. 

Fiquei encantada com o que Eliana Caminada escreveu na crítica: La Bayadère - Uma Montagem Histórica (ed. 43). Gosto do que escreve, do que interpreta, do que critica. Ler sob a sua ótica é aprender mais e mais. Sempre corajosa para criticar seja lá quem for (bailarino, companhia ou governantes, não importa). Concordo quando encerra falando que estrangeiros sejam bem vindos para contribuir e não tirar poucas chances. Sempre também muito lúcida quando elogia, quando gosta e não mede palavras para mostrar, para declarar a sua admiração, fascinação quando vê um bailarino(a) encantar a platéia com a sua arte. Dá para ler também nas entrelinhas um recado quando você diz "onde pernas, pés e técnica de pouco valem". Valeu!!! 

Li com muita atenção e emoção a crítica de Eliana Caminada sobre a pré-estréia do balé "La Bayadère". A sua análise sobre uma peça de Marius Petipa, esse clássico romântico da segunda metade do século XIX, deu a exata dimensão da importância de alguém com conhecimento para escrever sobre o ballet em nossa terra, já tão carente de críticos à altura. A sua explanação sobre o espetáculo, a delicadeza de sua apreciação brilhante do trabalho dos artistas-bailarinos mostram a importância de uma profissional gabaritada para escrever sobre uma arte que precisa e deve ser mais difundida em nosso país, onde os grandes artistas não são admirados e dignificados como merecem. Parabéns mil vezes, Eliana Caminada!

Adílio e Renata Porto, (ver matéria Um Conto Tropical - ed. 43) vêm fazer um agradecimento especial “à pessoa responsável por tudo de bom que vem acontecendo em suas vidas: seu querido e eterno mestre: Jaime Arôxa”.

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