Pelo Telefone Donga e Mauro de Almeida "O chefe da folia Pelo telefone Manda me avisar Que com alegria Não se questione Para se brincar Ai, ai, ai É deixar mágoas pra trás, oh rapaz Ai, ai, ai Fica triste se és capaz, e verás Tomara que tu apanhes Pra não tornar fazer isso Tomar amores dos outros Depois fazer teu feitiço Ah, se a rolinha (sinhô, sinhô) Se embaraçou (sinhô, sinhô) É que a vizinha (sinhô, sinhô) Nunca sambou (sinhô, sinhô) Porque este samba (sinhô, sinhô) De arrepiar (sinhô, sinhô) Põe perna bamba (sinhô, sinhô) Mas faz rodar (sinhô, sinhô) O Peru me disse Se Morcego visse Não fazer tolice Eu então saísse Dessa esquisitice De disse-não-disse Ai, ai, ai A estátua do ideal triunfal Ai, ai, ai Vivo o nosso carnaval sem rival Ninguém tira amor do poço Por Deus foste castigado O mundo estava vazio E o inferno, habitado Queres ou não (sinhô, sinhô) Ir pro cordão (sinhô, sinhô) É ser folião (sinhô, sinhô) De coração (sinhô, sinhô) Porque este samba (sinhô, sinhô) De arrepiar (sinhô, sinhô) Põe perna bamba (sinhô, sinhô) Mas faz rodar (sinhô, sinhô)"