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Dedicação Sempre - André Franco

Dedicação Sempre

André Franco

A Dança pode vir a ser uma atividade de prazer supremo, porém ela só será, se houver de nossa parte algo que ela exige absolutamente: DEDICAÇÃO.

Tenho conhecido dançarinos de todos os tipos, os que se dedicam bastante à sua própria dança, e os que não se dedicam, deixando-a disforme, sem estrutura física ou expressiva. Tenho visto também profissionais que se dedicam a se tornarem professores cada vez melhores, estudando e questionando a cada dia a forma com que ensinam, tentando se aperfeiçoar a cada segundo de suas vidas, estes tendem a se tornar verdadeiros mestres, educadores e acabam por transformar a vida das pessoas em algo melhor.

Estes bons profissionais percebem que saber dançar nem de longe basta para poder dar aulas, ele tem em conta, entre outras coisas, o respeito que deve ser demonstrado ao aluno através da maneira como o trata. Respeita pelo voto de confiança que deu ao seu trabalho, quando se matriculou em sua aula, pelo tempo e dinheiro que dedica a dança, por acreditar que dançar é legal e vale a pena, enfim ele sabe que deve respeitar todos os alunos, pois também quer ser respeitado.

Ser sempre gentil e simpático ao se dirigir aos alunos, em qualquer ocasião, é a principal premissa desse professor, seja explicando um passo, contando um ritmo, ele sempre coloca um tom terno na voz.

Ele sempre está preocupado com as faltas dos seus alunos, demonstra que notou a sua ausência naquele dia que o aluno faltou. Se ele percebe que o aluno está com alguma dificuldade, se apressa em atende-lo, da sempre o máximo de atenção a todos.

Encontro também, infelizmente, os que não se dedicam, que muitas vezes tem um auto conceito muito elevado, e acham que suas aulas são excelentes. Não opine sobre si mesmo, tenho visto muitos professores que dizem que suas aulas são muito boas, que tem uma didática excelente. Só que normalmente pessoas muito próximas a eles tem uma opinião muito diferente; mas vão fazer o que? O próprio professor acha que é bom e está acabado.

Para não cair nesse erro, procure um profissional que tenha um trabalho que você considere consistente, demonstre como você dança e como você dá aulas, e peça para que ele análise, de sugestões e opiniões a respeito..

Existem também, para os que se dedicam a dar aulas, muitas metodologias de ensino eficientes utilizadas nos colégios e faculdades que podem ser aplicadas a dança de salão. Digo isto, pois tenho visto professores que fazem inúmeros cursos de dança, acreditando que dançando cada vez melhor serão melhores professores. É claro que dançar bem é importante, mas é só a ponta do iceberg, saber falar com clareza, com desenvoltura, saber tratar o aluno com gentileza, explicar as coisas de forma a simplificar a vida do aluno, isso tudo faz parte da bagagem do bom professor. Por exemplo, fazer um curso de vendas, talvez seja mais importante a um profissional de dança que quer melhorar suas aulas, do que aumentar seu conhecimento sobre dança. Pense nisso.

Pesquise, se dedique, se aperfeiçoe sempre, sem parar nunca...

 

 

Uma pequena ousadia...


Vamos tratar sobre o velho jargão: "Seja você mesmo"
Essa frase se aplica muito à danças de salão.

Claro que cada um tem seu estilo, mas o caminho é sempre o mesmo, fazer cursos atrás de cursos, aprender um pouco aqui e um pouco ali e então, somar tudo e repetir do nosso jeito. Certa vez vi um renomado dançarino dançando. Pude detectar quem foram seus professores, pois na dança dele vi os professores dançando. Mérito dele, pois estava fazendo certinho. Mas e o próprio, onde estava.

Se você pega um grande dançarino, tipo Jaime Aroxa, ou Jimy, pode observar claramente suas próprias personalidades, conceitos, e movimentos. São deles, ninguem dá palpite ali a muito tempo. Por que então, nós profissionais que temos já uma bagagem ai de 10 ou 20 anos não podemos também meter nosso dedinho e fazer algo nosso. Não digo passos, estou indo além. Ousar ser a gente mesmo. Nos despir de movimentos (passos) aprendidos e decorados, deixar a música entrar e simplesmente dançar a nossa maneira. Claro que cabe no meio disso, um S, um trocadilho ou um passinho qualquer, mas no todo, vamos colocar nossa marca no que fazemos, podemos assim deixar nossa contribuição e nosso exemplo, não com mais figuras ou passos novos, mas sim mostrando que todos podemos ter nossa própria dança, nossa própria criatividade.


André Franco

ciaandrefranco@ig.com.br

 



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